Rádio Câmara

Samba da Minha Terra

Boca no trombone

Boca no trombone

14/02/2021 - 12h00

  • Boca no trombone - versão em bloco único

  • Boca no trombone - Bloco 1

  • Boca no trombone - Bloco 2

Neste fevereiro sem carnaval, Samba da Minha Terra relembra sambas de enredo históricos que botaram a “boca no trombone” para denunciar as mazelas da realidade brasileira. O quadro “papo de samba” mostra que tais enredos costumam ter aclamação popular nos sambódromos e incomodar autoridades, mas dificilmente conquistam títulos oficiais nos desfiles. Alguns desses enredos mais críticos produziram sambas clássicos de resgate da história do Brasil.

MÚSICAS

Monstro é aquele que não sabe amar: os filhos abandonados da pátria que os pariu (Di Menor BF e outros 7 compositores), com Beija-Flor 2019
A verdade vos fará livre (Manu da Cuíca e Luiz Carlos Máximo), com Mangueira 2020
Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão? (Claudio Russo e outros), com Paraíso do Tuiuti 2019
Bumbum praticumbum prugurundum (Aloísio Machado e Beto Sem Braço), com Império Serrano 1982
Acorda, Brasil, a saída é ter esperança (Zé Carlinhos, Nayo Denay, Vagner Almeida e Danilo), com Vai-Vai 2008
Ratos e urubus, larguem a minha fantasia (Betinho, Glyvaldo, Zé Maria e Osmar), com Beija-Flor 1989
Cravo e ferradura (Aldir Blanc, Cristóvão Bastos e Clarissa Grova), com Clarissa Grova
Vai passar (Chico Buarque), idem
Eu quero é botar meu bloco na rua (Sérgio Ricardo), com Lenine e Casuarina
Os sertões (Edeor de Paula), com Em Cima da Hora 1976
E verás que um filho teu não foge à luta (Aluísio Machado, Arlindo Cruz, Índio do Império, Lula e Beto Pernada), com Império Serrano 1996
Brasil, eu quero falar de você! Que país é esse? (Zanza Simião e outros 30 compositores), com Águia de Ouro 2019
Bravos guerreiros (Fabiano Tennor, Luizinho Ramos e Mike Cândido), com Acadêmicos do Tatuapé 2019

Sonoplastia - Tony Ribeiro
​​​​​​​Apresentação e pesquisa - José Carlos Oliveira

Acompanhe a riqueza poética e melódica do ritmo mais popular do Brasil. Quadros especiais destacam as letras mais requintadas, inovadoras ou significativas, as entrevistas históricas e os espaços dedicados ao samba em todo o país.

Domingo, às 12h, e quinta, à 0h

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