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Deputado defende que gestão dos recursos do Fundo Amazônia continue sendo feita pelo BNDES

10/07/2019 - 10h42

  • Deputado defende que gestão dos recursos do Fundo Amazônia continue sendo feita pelo BNDES

A Comissão de Meio Ambiente realiza debate, nesta quarta-feira, sobre as mudanças feitas pelo governo brasileiro nas regras do Fundo Amazônia, considerado um instrumento estratégico para o Brasil custear ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento na floresta. As alterações repercutiram dentro e fora do país.

Criado há quase onze anos, o fundo já recebeu R$ 3,4 bilhões em doações. Atualmente, os recursos do programa apoiam 103 projetos dos governos estaduais e da sociedade civil voltados para proteger a Amazônia.

O fundo é formado por dinheiro doado pela Noruega, que é o principal financiador, e pela Alemanha. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é quem administra esses recursos, que são repassados para estados, municípios, universidades e organizações não governamentais.

O debate sobre o assunto foi solicitado pelo deputado Nilto Tatto (PT-SP). Em entrevista ao Painel Eletrônico, o parlamentar afirmou que mudanças nas regras do Fundo Amazônia podem representar um grande risco.

Segundo Tatto, esse risco só pode ser evitado se os recursos do forem usados com a destinação para o qual ele foi criado. O deputado afirma, ainda, que o modelo de gestão vigente está funcionando há mais de uma década e até hoje nenhuma auditoria descobriu qualquer irregularidade ou má gestão dos recursos, que, segundo Nilto Tatto, devem ser mantidos no BNDES.

Apresentação - Elisabel Ferriche e Luiz Cláudio Canuto

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