Rádio Câmara

Primeiros Parágrafos

Jardim do Diabo, de Luis Fernando Verissimo

23/06/2018 - 14h57

  • Jardim do Diabo, de Luiz Fernando Verissimo

“Me chame de Ismael e eu não atenderei. Meu nome é Estevão, ou coisa parecida. Como todos os homens, sou oitenta por cento água salgada, mas já desisti de puxar destas profundezas qualquer grande besta simbólica. Como a própria baleia, vivo de pequenos peixes da superfície, que pouco significam, mas alimentam. Você talvez tenha visto alguns dos meus livros nas bancas. Todo homem, depois dos quarenta, abdica das suas fomes, salvo a que o mantém vivo. São aqueles livros mal impressos em papel jornal, com capas coloridas em que uma mulher com grandes peitos de fora está sempre prestes a sofrer uma desgraça.”

Narração - Luiz Cláudio Canuto

As frases iniciais de grandes obras da literatura nacional e internacional.

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