Rádio Câmara

O Trilha das Artes traz, nesta edição, a atriz carioca Clarice Niskier que participou de alguns dos mais importantes espetáculos da cena brasileira nas últimas décadas: “O Circulo de Giz Caucasiano”, de Bertolt Brecht, sob a direção de Paulo Reis. “Dito e Feito”, para o público infantil, com o Grupo Navegando, em 1984. “Tá Ruço no Açougue”, adaptação de Antônio Pedro Borges para “Santa Joana dos Matadouros”, de Bertolt Brecht, pelo grupo Tem Folga na Direção. “Cabra Marcado Pra Correr, II – A Missão”, adaptação paródica de “Judas em Sábado de Aleluia”, de Martins Pena. “Faces, o Musical”, dirigido por Amir Haddad a partir de roteiro de Maria Lucia Priolli, Pepê Castro Neves e Mauro Perelman. “Os Possessos”, adaptação de Bia Lessa do romance “Os Demônios”, de Dostoievski. “Bonitinha, mas Ordinária”, de Nelson Rodrigues, depois assina juntamente com as demais atrizes do elenco, o texto de “Confissões das Mulheres de Trinta”, depois “Tróia”, adaptação de Fernanda Schnorr da tragédia “As Troianas”, de Eurípides, “Yerma”, de Federico García Lorca, em um espetáculo de linha de interpretação expositiva, em que a atriz apaga da personagem qualquer clima emocional. “Um Equilíbrio Delicado”, de Edward Albee. Trata-se da primeira montagem brasileira do texto, “Buda”, e em 2006, a atriz estreia o seu maior sucesso, o espetáculo “A Alma Imoral”, baseado no livro de mesmo nome do rabino Nilton Bonder. A peça confere a Clarice o Prêmio Shell de Melhor Atriz, no Rio de Janeiro. Além disso, o espetáculo é um dos maiores sucessos do teatro brasileiro na década, mantendo-se em cartaz até o presente momento em que também está em cartaz com a peça “A Lista”. É com ela esse papo imperdível com uma trilha sonora perfeita.