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Com a Palavra

Parto cesárea representa 52% dos procedimentos; obstetra comenta

30/10/2014 - 11h06

A Agência Nacional de Saúde Suplementar quer reduzir o número de cesáreas realizadas no País.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que no máximo 15% dos partos sejam cesarianas. Mas, no Brasil, o índice é de 52% no sistema público. Na rede privada, essa taxa sobe para 83%, podendo chegar a 90% em algumas maternidades. Essas estatísticas fazem do país o recordista mundial de partos cesáreos.

Para mudar esse quadro, o governo adotou algumas medidas. Entre elas, uma consulta pública sobre o parto normal e um projeto piloto para induzir a redução de cesáreas desnecessárias no País e promover o parto normal.

A chefe de obstetrícia da maternidade de alto risco do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) e diretora de eventos da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Distrito Federal, Lucila Nagata diz as mulheres são barradas pelos próprios médicos ou mesmo pelos convênios, quando optam pelo parto normal.

Ela afirma que outro ponto que bloqueiam as parturientes é a mitificação de possíveis problemas que o parto normal provocaria à elas. "Entidades realizam campanhas para reduzir o número de cesáreas e aumentar os partos normais", afirma.

Apresentação - Lincoln Macário e Elisabel Ferriche

Programa ao vivo com reportagens, entrevistas sobre temas relacionados à Câmara dos Deputados, e o que vai ser destaque durante a semana.

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