Com a Palavra
Professor diz que plebiscito não pode servir de atalho para reforma da Constituição
03/07/2013 - 09h43
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Professor diz que plebiscito não pode servir de atalho para reforma da Constituição
Financiamento de campanha, sistema eleitoral, suplência dos senadores, coligações partidárias e voto secreto no Parlamento. Esses foram os cinco pontos sugeridos pela presidente Dilma Rousseff para serem incluídos no plebiscito sobre a reforma política. A mensagem presidencial com as linhas gerais da consulta popular para mudar o sistema político brasileiro foi encaminhada, ontem, ao Congresso Nacional, e já recebeu muitas criticas de partidos da oposição como PSDB, Democratas e PPS. A ideia do plebliscito também não agrada parlamentares da base aliada. Preocupado com a falta de consenso em torno da proposta do Executivo, o presidente da casa, deputado Henrique Eduardo Alves, do PMDB do Rio Grande do Norte, já estuda uma saída alternativa. A criação de um grupo de trabalho que terá a missão de recolher sugestões e redigir, em um prazo improrrogável de 90 dias um projeto de reforma política. Quem fala sobre o tema é o doutor em Direito Constitucional e professor da UNB, Paulo Blair.
Apresentação: Lincoln Macário e Danielle Popov