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Eleito mais uma vez para comandar a Comissão de Saúde, o deputado Zé Vitor (PL-MG) disse em entrevista ao Painel Eletrônico que nesta nova fase de gestão pretende priorizar no colegiado duas principais frentes de debates: o acompanhamento de políticas públicas na Saúde e a execução orçamentária do setor.

Zé Vitor destacou que o Ministério da Saúde tem o terceiro maior orçamento da Esplanada, com R$ 240 bilhões reservados neste ano. Ainda assim, segundo o parlamentar, os resultados estão aquém do esperado. O deputado lembra também que a Comissão de Saúde tem possibilidade de indicar R$ 4 bilhões para o orçamento do setor.

“Então a gente precisa olhar com lupa como é que nós estamos aplicando esses recursos no Brasil, além das emendas de comissão que são um novo instrumento que está sendo implantado e efetivado agora que precisa de responsabilidade e maturidade para que seja discutido, conduzido e de fato aplicado. É garantir que a Câmara tenha a sua autonomia e também possa participar ativamente das grandes discussões, sobretudo orçamentárias em Brasília,” defendeu.

Parlamentar atuante também na bancada do agro no Congresso, Zé Vitor comentou na entrevista a agenda legislativa do setor entregue aos parlamentares nesta semana. Segundo o deputado, a agenda construída pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária prioriza a garantia de pacificação no campo, com segurança jurídica e previsibilidade para os produtores. Destaca, além disso, a necessidade de investimento em tecnologia e pesquisa para o setor agropecuário.

Como integrante do PL, partido de Bolsonaro, o deputado Zé Vitor disse, por fim, que deve continuar no Congresso a repercussão da decisão do Supremo Tribunal Federal que tornou o ex-presidente réu em ação por golpe de estado. Para Zé Vitor, o julgamento carece de elementos jurídicos consistentes, sendo claramente político.

Apresentação – Ana Raquel Macedo