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O novo presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, Zé Silva (Solidariedade-MG), defende que haja um banco de dados integrado para concessão facilitada da aposentadoria, especialmente de segurados especiais, como os trabalhadores rurais. Silva concorda que é preciso evitar fraudes, mas pondera que muitas vezes o trabalhador rural nem mesmo compreende o porquê de ter a aposentadoria negada.

“A nossa proposta é transformar os bancos de dados da agricultura familiar num banco de dados único. Os agricultores familiares são os que mais padecem para se aposentar. Muitos têm que recorrer à Justiça. Teve uma senhora no município de Carneirinho (MG), ela com mais de 80 anos me pediu a interferência, porque não conseguira despachar com desembargador. Cheguei lá e o desembargador falou que havia 12.000 processos para analisar. Ou seja, quando ia chegar o benefício, a senhora já tinha partido,” disse o deputado.

À frente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa em 2025, Zé Silva disse que pretende também debater temas como o 14º salário para aposentados e pensionistas, além do uso de recursos tecnológicos de acessibilidade e do combate ao etarismo.

Apresentação – Ana Raquel Macedo