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Coalizão de frentes parlamentares protesta contra projeto do governo que aumenta alíquotas da CSLL

05/09/2024 -

  • Entrevista - Dep. Zé Silva (Solidariedade-MG)

Uma coalizão de frentes parlamentares protesta contra projeto do governo que busca aumentar arrecadação em R$ 21 bilhões com uma alíquota maior da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) e IRRF (Imposto de Renda Retido da Fonte). Para a frente, que lançou um manifesto, em vez de aumentar impostos, o governo deveria cortar gastos.

O deputado Zé Silva (Solidariedade-MG), que participa da coalizão, modernizar a gestão. “O governo precisa fazer o dever de casa”, resume o deputado. “O Estado não cumpre o seu papel na educação, na saúde e na segurança”. Ele afirma que a tecnologia e a informática oferecem várias ferramentas modernas de gestão que poderiam reduzir pessoal e custos.

Zé Silva falou que os setores bancário e de seguros privados seriam os mais atingidos pelo aumento das alíquotas da CSLL. Ele argumenta, no entanto, que o aumento do seguro causa impacto indireto na agricultura, que contrata os seguros para se precaver contra as incertezas da produção. Zé Silva afirma que esse custo seria repassado para o consumidor final, além de contribuir para reduzir o consumo e aumentar a inflação.

O deputado ressalta que o Brasil é um dos “celeiros do mundo” e que será, em breve, o maior produtor de alimentos do planeta. Por isso, argumenta, o aumento da carga tributária, que ele já considera muito elevada, teria consequências “nefastas” para toda a cadeia produtiva.

Apesar de o PL 3394/24 ter regime de urgência para votação no plenário da Câmara, Zé Silva acredita que ainda haja tempo para iniciar uma negociação com o governo – já que a Câmara está fazendo esforços concentrados devido às eleições municipais. Ele acredita, no entanto, que, se fosse votado hoje, o projeto não seria aprovado.

Apresentação - Mauro Ceccherini

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