Aplauso
Com voz em forma, Danilo Caymmi mira em grandes canções da era dos festivais
24/02/2024 - 11h00
Todas as músicas do álbum Andança 5.5 têm um sentido profissional ou pessoal para o cantor, compositor e instrumentista Danilo Caymmi. O nome do álbum é uma referência aos 55 anos da toada Andança, música que ficou em terceiro lugar no Festival Internacional da Canção de 1968 e que projetou Danilo como compositor. Das oito faixas do álbum, seis foram apresentadas em festivais de 1967 e 1968. As outras duas são Viola Enluarada e Pra Dizer Adeus que foram lançadas na mesma época e que marcaram a carreira de Danilo, como ele conta nesta edição do Aplauso. Violão, violoncelo, flautas e percussão discreta dão o tom às canções que marcaram o início da carreira de Danilo e que forjaram seu jeito de fazer música. Com esse registro minimalista, o filho de Dorival Caymmi mirou nas canções de festival e acabou acertando em cheio num de seus melhores trabalhos como intérprete.
Músicas utilizadas:
Bom Dia (Nana Caymmi/Gilberto Gil) – Danilo Caymmi
Pra Não Dizer que Não Falei de Flores (Geraldo Vandré) – Danilo Caymmi
Viola Enluarada (Marcos Valle/Paulo Sérgio Valle) – Danilo Caymmi
Andança (Danilo Caymmi/Edmundo Souto/Paulinho Tapajós) – Danilo Caymmi
Eu e a Brisa (Johnny Alf) – Danilo Caymmi
Pra Dizer Adeus (Edu Lobo/Torquato Neto) – Danilo Caymmi
Sabiá (Antônio Carlos Jobim/Chico Buarque) – Danilo Caymmi
Travessia (Milton Nascimento/Fernando Brant) – Danilo Caymmi
Mineiro (Danilo Caymmi/Ronaldo Bastos) – Danilo Caymmi