Saúde

Congresso ganha iluminação azul para lembrar o Dia Mundial da Audição

Organização Mundial da Saúde quer aproveitar a data para promover ações de prevenção de perda auditiva

04/03/2022 - 19:06  

Câmara é iluminada de azul para lembrar o Dia Mundial da Audição

O prédio do Congresso Nacional será iluminado de azul neste domingo (6) e na segunda-feira (7) para celebrar o Dia Mundial da Audição, em atendimento a um pedido do Ministério da Saúde.

A data, celebrada em 3 de março, é lembrada todos os anos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de compartilhar informações e promover ações para a prevenção de perda auditiva e melhoria dos cuidados auditivos.

Em 2022, o tema escolhido para a campanha é "Para ouvir por toda a vida, ouça com cuidado!", que aborda a importância e os meios de prevenção da perda auditiva por meio de uma escuta segura, com as seguintes mensagens-chave:

- é possível ter uma boa audição ao longo da vida por meio de cuidados com o ouvido e a audição;
- muitas causas comuns de perda auditiva podem ser evitadas, incluindo perda auditiva causada pela exposição a sons altos;
- a 'escuta segura' pode mitigar o risco de perda auditiva associada à exposição ao som recreativo; e
- a OMS apela aos governos, parceiros da indústria e sociedade civil para conscientizar e implementar padrões baseados em evidências que promovam a escuta segura.

Perda de audição
De acordo com a OMS, mais de 5% da população mundial (430 milhões) têm perda auditiva que afeta a qualidade de vida. A combinação de estilos de viver atuais e uma falta de consciência sobre os perigos de ouvir sons altos deve levar esse percentual a aumentar nos próximos anos. Estima-se que até 2050 esse número alcance 700 milhões de pessoas.

A exposição a sons altos pode ocorrer no trabalho, em ambientes externos ou recreativos. Muitas causas de perda auditiva, porém, são evitáveis. Cerca de 50% dos adolescentes e jovens adultos (12-35 anos), ou seja, 1,1 bilhão de indivíduos, por exemplo, correm o risco de perda auditiva devido à exposição prolongada a sons altos, como música em smartphones e audioplayers ou em shows e clubes.

Da Redação - AC

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