Comissão debate sucessão rural e incentivo à permanência da juventude no campo; acompanhe
30/04/2021 - 07:42
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta sexta-feira (30) para discutir a sucessão rural e incentivo à permanência da juventude no campo.
O debate acontece no plenário 6.
Foram convidados para a reunião:
- o coordenador estadual da Emater-MG, Argileu Martins da Silva;
- o coordenador da Juventude da Confederação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Contraf Brasil), Francisco Auri Alves Junior;
- a diretora nacional do Coletivo de Juventudes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terras (MST), Jailma Lopes Dutra Serafim;
- o coordenador do coletivo de comunicação do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Mateus Menezes Quevedo;
- o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, José Afonso Cosmo Júnior;
- a secretária de Jovens Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da Contag, Mônica Bufon Augusto;
- a representante do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) Danieli Bassanesi; e
- o professor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) Valdecir José Zonin.
O deputado Vilson da Fetaemg (PSB-MG), autor do requerimento, informou que a audiência pretende debater o projeto de lei que institui a Política e o Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural (PL 9263/17). Segundo o deputado, apenas 5% da população rural brasileira têm menos de 30 anos de idade, de acordo com o Censo Agropecuário realizado em 2017 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"O produtor está envelhecendo e não está havendo reposição nas camadas etárias mais baixas e os trabalhadores do setor têm buscado outras fontes de renda além das suas atividades tradicionais", disse.
Os motivos da migração para a cidade foram isolamento, falta de renda e assistência médica no campo, além da dificuldade de acesso a educação, como o ensino superior. Para o deputado, o êxodo da juventude rural coloca em risco a sucessão geracional da agricultura familiar, com implicações diretas sobre a segurança e soberania alimentar, hídrica e energética do País.
Da Redação - RS
