Política e Administração Pública

Para Maia, governo precisa conversar com quem ainda tem dúvidas sobre a reforma

Presidente avalia que ambiente é favorável à aprovação da admissibilidade. A proposta de reforma da Previdência está em análise na CCJ da Câmara, depois seguirá para uma comissão especial e só após será votada no Plenário da Casa

03/04/2019 - 13:56   •   Atualizado em 03/04/2019 - 22:15

Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Presidente da Câmara dos Deputados, Dep. Rodrigo Maia (DEM-RJ) concede entrevista
Maia diz que já defende a Previdência e que o governo tem que conversar com parlamentares que ainda estão em duvida

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, defendeu que o governo construa uma agenda de votações com os partidos e com os parlamentares que ainda estão em dúvida em relação à reforma da Previdência (PEC 6/19).

Ele afirmou ainda que, se for convidado, irá conversar com o presidente Jair Bolsonaro sobre o assunto.

"Nesse momento, é importante conversar com os partidos primeiro. Claro que, convidado pelo presidente, vou sempre conversar, mas acho que o assunto sobre o qual ele quer conversar com eu já defendo [Previdência]. Então, é importante construir a agenda com aqueles que estão em dúvida", disse o presidente da Câmara.

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CCJ
Após o encerramento tumultuado da audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) com o ministro Paulo Guedes, Rodrigo Maia lamentou o ocorrido. Ele avalia, entretanto, que o ambiente é de aprovação da admissibilidade da proposta na comissão.

"É muito ruim que termine assim. A gente sabe que o ambiente político tem provocação, num tom acima do necessário, mas o ministro tem dialogado bem com o Congresso, portanto, precisamos ter cuidado como recebemos nossos convidados aqui", declarou.

Rodrigo Maia avaliou positivamente a participação do ministro na CCJ. "Ele foi bem, explica muito bem. A reforma foi muito bem elaborada e enfrenta os principais problemas", disse.

Maia reforçou ainda que a reforma da Previdência atende estados e municípios, que serão prejudicados caso a proposta não seja aprovada. "Vai ficar parecendo que deputados da oposição não têm a preocupação que governadores e prefeitos de seus partidos têm", alertou.

Reportagem - Luiz Gustavo Xavier
Edição - Geórgia Moraes

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