Deputados criticam acordo que permite votação da PEC dos recursos para a saúde
22/03/2016 - 21:15

O deputado Toninho Pinheiro (PP-MG) criticou há pouco os termos do acordo firmado para permitir a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 1/15, que eleva o valor mínimo a ser aplicado pela União em ações e serviços públicos de saúde.
“Gostaria de lamentar o acordo imposto a todas as áreas da saúde. Essa PEC, em 7 anos, ainda vai deixar muita gente morrendo por falta de médicos, de remédios e de consultas. Ninguém pode negar que, nos últimos 10 anos, o governo desviou R$ 131 bilhões da saúde, empenhou e não pagou”, disse o parlamentar.
O deputado Marcos Pestana (PSDB-SP) concordou que a PEC apenas corrige um problema causado pela aprovação das emendas impositivas que resultaram em redução no financiamento da saúde para este ano.
“Mas o problema do subfinanciamento da saúde não está sanado. Vamos agregar mais R$13 bilhões, mas o buraco é muito maior e as necessidades da população são muito maiores do que os recursos disponíveis. Estamos discutindo um piso e não um teto”, disse.
Comemoração
Por outro lado, o deputado Adelmo Carneiro Leão (PT-MG) comemorou o acordo para votar a matéria. Ele lembrou o conteúdo da PEC começou a ser pensado pela primeira vez há 30 anos, durante a 8ª Conferência Nacional de Saúde. “Quero saudar aqueles que durante essa conferencia construíram o projeto que hoje nos estamos votando”, disse.
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Reportagem - Murilo Sousa
Edição - Newton Araújo