Economia

Ministro defende a inclusão de mais atividades econômicas no Supersimples

10/10/2013 - 17:16  

Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados
Seminário. Ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos
Afif: mais empresas pagando impostos menores significam maior arrecadação.

O ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, defendeu, nesta quinta-feira (10) em seminário na Câmara, a universalização de acesso do Estatuto das Micro e Pequenas Empresas (Lei Complementar 123/06). Atualmente, só algumas categorias podem aderir ao regime diferenciado de tributação, como contadores, e outras ficam de fora. “Na hora que você facilita e põe muito mais gente pagando menos, você arrecada mais. Esse é o convencimento que vamos promover”, afirmou.

Segundo ele, o governo federal e o Congresso devem ajudar o micro e pequeno empresário a ter mais capacidade de produção, mais vendas e menos burocracia e impostos.

Crédito para investir
Uma das medidas, segundo Afif, é a criação de uma linha específica de crédito para compra de máquinas e equipamentos. “O crédito atualmente é voltado para bens de consumo e não de produção. Mesmo uma máquina usada faz a diferença para o empresário”, declarou. Conforme o ministro, os créditos concedidos hoje são apenas para manter o capital de giro das empresas.

Afif também defendeu que as juntas comerciais unifiquem todos os serviços para abrir e fechar empresas. “Precisamos migrar do medieval para o digital”, comentou, em relação à maratona burocrática de documentos e licenças necessárias para começar e terminar um negócio.

Outra alteração proposta pelo ministro é o estabelecimento de um Simples Trabalhista, a fim de facilitar a contratação de trabalhadores por micro e pequenas empresas. De acordo com Afif, as centrais sindicais foram chamadas para estudar uma forma de acelerar o processo de contratação.

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Marcelo Oliveira

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'.


Sua opinião sobre: PLP 237/2012

Íntegra da proposta