Política e Administração Pública

Líder do governo diz que não considera "plano B" para reforma política

02/07/2013 - 10:32  

Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Dep. Arlindo Chinaglia (PT-SP) fala sobre o plebicito
Chinaglia: é preciso esperar a manifestação do TSE para saber se as mudanças poderão valer para 2014.

O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT), afastou há pouco a ideia de se trabalhar, pelo menos nesse momento, com um "plano B" para a reforma política, referindo-se à preferência da oposição por um referendo em vez de um plebiscito. Ele participa agora de reunião com líderes de partidos da base do governo.

Em relação ao fato de as mudanças valerem já para as eleições de 2014, Chinaglia disse que a questão do prazo está pendente, antes de qualquer avaliação ou análise política, até que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se pronuncie sobre o assunto. "Ali vão constar os prazos que obrigatoriamente terão que ser cumpridos", afirmou. "A partir da resposta do TSE, nós vamos avaliar a possibilidade de valer ou não para as próximas eleições", completou Chinaglia.

O líder do governo disse ainda que outro fator a ser considerado é o princípio da anualidade, que impede que mudanças no processo eleitoral sejam aprovadas com menos de um ano de antecedência. Chinalia, no entanto, considera possível se chegar a um acordo para que pontos específicos da reforma política possam sim valer já para 2014.

Ele comentou ainda que "aparentemente" a proibição de coligações em eleições proporcionais tem maioria. "Eu disse aparentemente, porque sempre tem disputa de poder."

O líder do PT, deputado José Guimarães (CE), que também participa da reunião da base, reafirmou que a consulta popular prévia é uma prioridade e disse que o partido apoia o limite de 4 ou 5 perguntas no máximo.

Reportagem - Murilo Souza
Edição - Natalia Doederlein

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