Segurança

Marco Maia: não há ingerência na Polícia Legislativa da Câmara

10/10/2011 - 17:59  

O presidente da Câmara, Marco Maia, disse que não foi informado sobre a investigação da Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados contra três pessoas supostamente acusadas de chantagem pelo deputado Roberto Policarpo (PT-DF), como publicou a revista Veja. Ele reafirmou que não tem ingerência sobre a polícia da Câmara.

A revista publicou que o presidente teria autorizado o uso da Polícia Legislativa para intimidar pessoas que testemunharam contra Policarpo em um processo na Justiça Eleitoral. Os três disseram que o parlamentar os teria contratado para arregimentar eleitores no dia do pleito e também prometeu cargos se eleito. Policarpo denunciou os três por chantagem à polícia da Câmara.

“Não tenho nenhuma intervenção nesse caso, não sabia desse caso. É uma matéria desprovida de veracidade. Eu não tenho tempo, não acompanho e não tenho nenhuma intenção de intervir no trabalho da Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados, que tem o poder de encaminhar inquérito, produzir informações e o faz com transparência e de acordo com a lei”, disse Marco Maia.

Sem provas
Marco Maia desafiou a revista a demonstrar provas da suposta intervenção na investigação e disse que enviou informações à revista que não foram divulgadas na matéria.

O presidente afirmou ainda que ele próprio, quando relator da CPI da crise do setor aéreo, recorreu à Polícia Legislativa contra ameaças sem a necessidade de intervenção do então presidente da Câmara na questão. “Nós temos ‘n’ casos dentro da Câmara de ocorrências que são investigadas e produzidos inquéritos pela Polícia Legislativa. Agora o presidente da Câmara não tem nenhuma informação e não atua para apressar ou não essas investigações, até porque a Polícia Legislativa tem autonomia”, disse.

Veja a íntegra da nota à imprensa divulgada pela assessoria da Presidência da Câmara.

Reportagem - Carol Siqueira
Edição – Regina Céli Assumpção

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