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O SR. JAIR BOLSONARO (PTB-RJ. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, desde que a política de direitos humanos chegou ao País a violência só aumentou e passou a ocupar grandes espaços nos jornais. A marginalidade tem estado cada vez mais à vontade, tendo em vista os neoadvogados para defendê-la.
Quero dizer aos companheiros da Bahia — há pouco ouvi um Parlamentar criticar os grupos de extermínio — que enquanto o Estado não tiver coragem de adotar a pena de morte, o crime de extermínio, no meu entender, será muito bem-vindo. Se não houver espaço para ele na Bahia, pode ir para o Rio de Janeiro. Se depender de mim, terão todo o meu apoio, porque no meu Estado só as pessoas inocentes são dizimadas. Na Bahia, pelas informações que tenho — lógico que são grupos ilegais —, a marginalidade tem decrescido. Meus parabéns!
Outra questão que quero enfatizar é que o País não pode discutir a diminuição da fome, da miséria e da violência se não discutirmos antes uma rígida política de controle da natalidade. Chega de vaselina, de baboseira, de falar em educação, em saúde, porque esta não é a nossa realidade primeira. Não vamos atingir nossos objetivos se não atacarmos o descontrole da natalidade.
Agora há pouco uma Parlamentar do PT estava dizendo que um jovem, numa escola dessas de recuperação, agradeceu porque não mais cheirava e agora já sabia escrever o seu nome.
Ora, Sr. Presidente, demagogia barata igual a essa é uma vergonha para o Parlamentar! Não é porque uma pessoa sabe ler e escrever que está livre da marginalidade. Temos de adotar urgentemente, sim, contra tudo e contra todos os defensores de direitos humanos, uma rígida política de controle da natalidade. Chega de não darmos meios para evitar que casais coloquem no mundo mais crianças que não terão a mínima condição de cidadania no futuro.
Tenho uma proposta modesta: a liberação da laqueadura e da vasectomia para todos os maiores de 18 anos.
Espero ter o apoio dos meus pares. Talvez seja verdadeiramente o primeiro passo para o fim da miséria e da violência em nosso País.