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O SR. SARGENTO GONÇALVES (PL - RN. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, queria aproveitar esta oportunidade para me solidarizar com o povo do Rio Grande do Sul, com o povo gaúcho, com os nossos irmãos gaúchos, e prestar minha continência a todos os heróis anônimos que estão se dedicando, entregando sua vida, botando em risco a sua vida para proteger os irmãos que estão passando por aquela situação.
Quero também parabenizar cidadãos comuns, prestar a minha continência a cidadãos comuns que não esperaram o Estado moroso agir, a exemplo do empresário Luciano Hang, que teve um prejuízo milionário e mesmo assim está lá investindo, colocando à disposição suas aeronaves, garantindo que não irá demitir os funcionários da sua loja, que ficou destruída em um dos Municípios do Estado do Rio Grande do Sul. Ele está lá dando exemplo do que é altruísmo, do que é pensar no próximo, seguindo o exemplo bíblico, Deputado e amigo Messias Donato, de se alegrar com os que se alegram e de chorar com os que choram.
Sr. Presidente, queria deixar registrado aqui um ditado que minha mãe dizia: "Canja de galinha e cautela não fazem mal a ninguém". É bem verdade que estamos muito preocupados, sim — e temos que estar preocupados —, com o povo do Rio Grande do Sul. Agora, esta historinha que às vezes escutamos aqui é hipocrisia: "Vidas importam, vidas importam". Eu ouvi muito isso na época da pandemia, e foi com esse discursinho que lá na Região Nordeste pegaram 50 milhões de reais para comprar respiradores de uma empresa que movimenta Cannabis, e esses respiradores nunca chegaram, por causa desse discurso da Esquerda, de que vidas importam e de que era preciso investir nisso. Até hoje, se dependessem desse dinheiro, esses respiradores nunca teriam chegado. Então, temos que nos preocupar, sim, com as catástrofes naturais, mas também temos que ficar muito preocupados com a tal catástrofe da corrupção, que mata mais do que catástrofes naturais. Precisamos ficar de olhos abertos para ver como esse dinheiro vai ser investido.
Esses Deputados poderiam dar sugestões como esta: por exemplo, abrir mão do fundo ou do fundão eleitoral, dos 5 bilhões de reais. Eu acho que resolveriam o problema do povo do Rio Grande do Sul. De repente, poderiam dar a sugestão de se abrir mão dos mais de 15 bilhões da Lei Rouanet, recursos que são gastos com o que eles chamam de "cultura", como a cultura que foi propagada no show da Madonna: pornografia a céu aberto. Deveriam tratar disto aqui, sem nenhuma hipocrisia, sem nenhuma ideologia. Deveriam abrir mão dos bilhões de reais da cultura, dos 5 bilhões de reais do Fundo Eleitoral. Eu tenho certeza de que isso resolveria o problema dos nossos irmãos do Rio Grande do Sul.