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Às dez horas e nove minutos
do dia trinta de novembro de dois mil e dezessete, reuniu-se a
Comissão de Viação e Transportes, no Anexo II, Plenário 11 da Câmara
dos Deputados, com a PRESENÇA dos(as) Senhores(as) Deputados(as)
Alexandre Valle, Gonzaga Patriota, Hélio Leite e Hugo Leal -
Titulares; Carlos Henrique Gaguim, João Paulo Papa e Miguel Lombardi
- Suplentes. Compareceu também o Deputado Félix Mendonça Júnior,
como não-membro. Deixaram de comparecer os Deputados Alfredo
Nascimento, Altineu Côrtes, Christiane de Souza Yared, Diego
Andrade, Elcione Barbalho, Ezequiel Fonseca, Hermes Parcianello,
Jaime Martins, João Derly, João Rodrigues, José Airton Cirilo, José
Priante, Laudivio Carvalho, Leônidas Cristino, Marcelo Squassoni,
Marcio Alvino, Marinha Raupp, Mauro Lopes, Mauro Mariani, Milton
Monti, Nelson Marquezelli, Paulo Feijó, Remídio Monai, Renzo Braz,
Ricardo Teobaldo, Roberto Britto, Roberto Sales, Ronaldo Carletto,
Ronaldo Lessa, Vanderlei Macris, Vicentinho Júnior, Wilson Beserra e
Xuxu Dal Molin. ABERTURA:
Havendo número regimental, assumiu a Presidência dos
trabalhos o senhor deputado Alexandre Valle, autor do requerimento
que ensejou esta reunião. O senhor Presidente declarou abertos os
trabalhos e informou aos presentes que esta audiência pública havia
sido convocada em virtude da aprovação do requerimento CVT nº 257 de
2017, para debater a cobrança da tarifa portuária THC2 – Terminal
Handling Charge, de sua autoria. Prosseguindo, o Presidente convidou
para assentarem à mesa os senhores convidados expositores:
Sr. José Di Bella,
Diretor-Presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários
(ABTP); Marcos Pinto, representando a Associação Brasileira de
Terminais de Contêineres (ABRATEC); Paulo Villa, Diretor-Executivo
da Associação dos Usuários dos Portos da Bahia (USUPORT); Cássio
Ribeiro, representando a Associação de Terminais Privados (ATP);
Gustavo Lima Braga, representando a Federação Nacional dos
Operadores Portuários (FENOP). O Presidente facultou a palavra,
sucessivamente, aos palestrantes, que discorreram sobre o tema.
Encerradas as exposições, o Presidente convidou o deputado João
Paulo Papa para assumir a Presidência, para que ele pudesse
interpelar os convidados. O deputado Alexandre Valle iniciou dizendo
que lamentava o fato de ter sido procurado por diversas entidades do
setor, que gostariam de participar desta audiência. Informou ainda
que todos os que o procuraram foram convidados para esta audiência,
e que alguns dentre estes convidados nem sequer indicaram
representantes para esta audiência. O deputado aproveitou para
comentar que mudaram o nome da tarifa para “serviço de segregação e
entrega, mas o trabalho é o mesmo”. O deputado Alexandre Valle
entende que o serviço contratado é um serviço de transporte, que já
inclui a entrega da carga e comentou que, ao final deste encontro,
gostaria que esta Comissão pudesse tomar uma decisão em favor do
povo brasileiro, que, efetivamente, é quem paga esta conta. O
deputado informou que havia convidado o Almirante Murilo, que já
esteve da direção da ANTAQ e que, durante a sua gestão, fora
elaborado um estudo técnico sobre a cobrança da tarifa THC2, e que
este estudo apontou a ilegalidade desta cobrança. Ele pergunta ao
representante da Associação Brasileira dos Terminais Portuários
poderia levar a seguinte pergunta ao Almirante, se ele ratifica a
nota técnica da ANTAQ, uma vez que, nesta época, ele fazia parte da
Diretoria. O deputado Alexandre Valle deixou as seguintes perguntas:
se na contratação do frete marítimo o importador contrata um armador
para transporte e entrega da mercadoria, lhe pagando por isto o
valor do frete da Marinha Mercante, o seguro e a THC2, seria correto
afirmar que o THC, pago pela movimentação horizontal da carga do
porão da embarcação até o porto do terminal do operador? O deputado
acrescentou que hoje, vários armadores são também proprietários de
terminais de carga. Diante disto, entende-se justo agravar o custo
das operações portuárias pela cobrança da tarifa THC2, em
duplicidade? Se os senhores concordam que o transporte marítimo se
encerra com a entrega da carga aos transportadores, quem se
responsabiliza pelos prejuízos causados ao importador? É do
conhecimento dos armadores esta cobrança indevida da tarifa THC2?
Qual seria a posição dos armadores, se está havendo um prejuízo
latente aos importadores? Por fim o deputado perguntou se os
armadores não poderiam demonstrar que são pagos pelos importadores
para receber a sua carga já descarregada? O deputado Alexandre Valle
reassumiu a presidência da sessão para que o deputado João Paulo
Papa pudesse também apresentar as suas considerações. Após a
intervenção do Colega, o Presidente retornou a palavra aos
expositores, para responderem aos questionamentos. Nada mais havendo
a tratar, o Presidente declarou encerrados os trabalhos às doze
horas e um minuto, antes convocando os membros para reunião de
audiência pública destinada a discutir a revitalização do anel
rodoviário de Belo Horizonte – MG, agendada para a terça feira, dia
5 de dezembro de 2017, às 10 horas, no Plenário 11, anexo II da
Câmara dos Deputados, e para reunião deliberativa ordinária,
agendada para o dia 6 de dezembro, às 10 horas, no mesmo plenário,
com pauta a ser divulgada pela Internet. E, para constar, eu
______________________, Rita Rocha Fukuhara de Carvalho, lavrei a
presente Ata que, por ter sido aprovada, será assinada pelo
Presidente em exercício, Deputado Alexandre Valle
______________________, e publicada no Diário da Câmara dos
Deputados. O inteiro teor foi gravado, passando o arquivo de áudio
correspondente a integrar o acervo documental desta reunião.
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