Para líderes, auxílios e PEC dos Precatórios foram propostas mais importantes de 2021

Perguntamos aos líderes partidários quais foram as três propostas mais importantes aprovadas pela Câmara dos Deputados em 2021. Confira abaixo as propostas mais mencionadas e o que os líderes disseram sobre elas.

  • PEC dos Precatórios (PEC 23/21)
    Mencionado por Diego Andrade (Maioria), Wellington Roberto (PL), Cacá Leão (PP), Aluisio Mendes (PSC), Lucas Vergilio (Solidariedade).

    Diego Andrade: "A PEC dos Precatórios abriu recursos para que a gente pudesse atender as pessoas mais carentes neste momento."
    Wellington Roberto: "A PEC dos Precatórios abriu espaço para o Auxílio Brasil e vai servir muito para aqueles que realmente necessitam."
    Aluisio Mendes: "A PEC dos Precatórios vai nos proporcionar o atendimento a 20 milhões de famílias que estão passando necessidade. É uma proposta que salvaguarda a alimentação básica das famílias brasileiras."
    Lucas Vergilio: "A PEC dos Precatórios permite a realização do Auxílio Brasil para que as pessoas possam voltar a ter mais dignidade."
  • Novo Auxílio Emergencial (PEC 186/19)
    Mencionado por Marcelo Freixo (Minoria), Efraim Filho (DEM), Aluisio Mendes (PSC), Vitor Hugo (PSL), Talíria Petrone (Psol)

    Marcelo Freixo: "A gente conseguiu a extensão do pagamento do auxílio emergencial, depois de dois meses sem recebimento. É muito importante diante de um País de 19 milhões de famintos."
    Talíria Petrone: "Uma das maiores vitórias foi a ampliação do auxílio emergencial para R$ 600 com cota dupla para mulheres mães solo articulada pela oposição."
  • Auxílio Brasil (MP 1061/21)
    Mencionado por Efraim Filho (DEM), Cacá Leão (PP), Danilo Cabral (PSB), Rodrigo de Castro (PSDB)

    Cacá Leão: "O Auxílio Brasil garantiu R$ 400 na mesa do cidadão que mais precisa. Melhorar a vida do povo brasileiro é a função do Parlamento e da política."
    Danilo Cabral (PSB): "A Casa não deu uma resposta devida à proteção social, o maior desafio que temos no Brasil com o aumento da vulnerabilidade em função da crise da pandemia com o aprofundamento das desigualdades sociais. O auxílio aprovado é aquém da necessidade do povo brasileiro neste momento."
  • Auxílio Brasil (MP 1061/21)
    Mencionado por Efraim Filho (DEM), Cacá Leão (PP), Danilo Cabral (PSB), Rodrigo de Castro (PSDB)

    Cacá Leão: "O Auxílio Brasil garantiu R$ 400 na mesa do cidadão que mais precisa. Melhorar a vida do povo brasileiro é a função do Parlamento e da política."
    Danilo Cabral (PSB): "A Casa não deu uma resposta devida à proteção social, o maior desafio que temos no Brasil com o aumento da vulnerabilidade em função da crise da pandemia com o aprofundamento das desigualdades sociais. O auxílio aprovado é aquém da necessidade do povo brasileiro neste momento."
  • Autonomia do Banco Central (PLP 19/19)
    Mencionado por Ricardo Barros (Governo), Rodrigo de Castro (PSDB), Hugo Motta (Republicanos)

    Ricardo Barros: "Votamos muitos projetos para o desenvolvimento do País, para que facilite a iniciativa privada a poder investir, gerar empregos, pagar impostos e ajudar o Brasil."
    Rodrigo de Castro: "A autonomia do Banco Central é fundamental para esta instituição, guardiã da moeda do Brasil e muito importante neste momento em que a gente está revivendo a inflação."
    Hugo Motta: "Foi um ano em que a Câmara se dedicou a temas importantes para a economia do País, para que o País pudesse vencer um momento difícil de pandemia e pós-pandemia, que trouxe um impacto muito ruim com mais de 600 mil pessoas que perderam a vida e empresas que fecharam. O Parlamento teve a sensibilidade de construir uma pauta antenada com aquilo que a população esperava neste momento."
  • Nova Lei do Gás (PL 4476/20)
    Mencionado por Paulo Ganime (Novo), Rodrigo de Castro (PSDB), Hugo Motta (Republicanos)

    Paulo Ganime: "Um tema positivo neste ano foi a Lei do Gás, que teve participação importante e decisiva do Novo."
  • BR do Mar (PL 4476/20)
    Mencionado por Ricardo Barros (Governo), Aluisio Mendes (PSC), Vitor Hugo (PSL)
  • Auxílio Gás (PL 4476/20)
    Mencionado por Marcelo Freixo (Minoria), Wellington Roberto (PL), Bohn Gass (PT)
  • Estatuto da Pessoa com Câncer (PL 1605/19)
    Mencionado por Igor Timo (Podemos), Weliton Prado (Pros)

    Igor Timo: "O Estatuto da Pessoa com Câncer é um projeto importantíssimo, que deve garantir o atendimento de 625 mil pacientes por ano no Brasil."
    Weliton Prado: "Conseguimos aprovar o Estatuto da Pessoa com Câncer. Estamos brigando para que novos medicamentos sejam acessíveis a todos os pacientes do SUS. A gente sabe que o câncer tem pressa. A doença tem cura, mas a cada quatro semanas de demora para iniciar o tratamento aumenta em 13% o risco de morte."
  • Saúde Menstrual (PL 4968/19)
    Mencionado por Marcelo Freixo (Minoria), Bohn Gass (PT)
  • Privatização da Eletrobras (MP 1031/21)
    Mencionada por Diego Andrade (Maioria), Hugo Motta (Republicanos)
  • Combate a supersalários (MP 1031/21)
    Mencionado por Alex Manente (Cidadania)

    Alex Manente: "Conseguimos aprovar o fim dos abusos e penduricalhos que geram supersalários no setor público. Muitas pessoas utilizavam desses recursos para ter um salário de até R$ 200 mil. Há cinco anos a Câmara discutia este tema em comissão especial e conseguimos trazer para o Plenário e ter a aprovação por unanimidade da Casa. Esperamos agora que o Senado cumpra seu papel e acabe com este abuso que consumia R$ 9 bilhões por ano."
  • Desoneração da folha (PL 2541/21)
    Mencionado por Efraim Filho (DEM)

    Efraim Filho: "A desoneração da folha significa menos impostos e mais empregos. Tem um forte apelo social, pois valoriza o setor produtivo ao reduzir a carga tributária, é bom para o trabalhador ao preservar empregos e gerar novas oportunidades. Assim, pais e mães de família terão garantidos o pão na mesa da sua casa."
  • Compra de vacinas (MP 1026/20)
    Mencionado por Renildo Calheiros (PCdoB)

    Renildo Calheiros: "Nós adotamos uma série de medidas, por iniciativa do próprio Congresso, para diminuir o sofrimento das pessoas, para que as vacinas chegassem até os brasileiros, e a nossa população não sofresse tanto com esta política econômica que desemprega demais."
  • Isenção a sequelados da Covid-19 (PL 1100/21)
    Mencionado por Wolney Queiroz (PDT)

    Wolney Queiroz: "O nosso papel no Parlamento é amparar a população, principalmente nesse momento tão difícil que vivemos e que traz graves consequências para a população. Esse projeto traz justamente o apoio do Estado para as vítimas da Covid-19 que ficaram com graves sequelas que reduziram a capacidade laboral de forma temporária ou permanente, prejudicando e fragilizando a vida financeira"
  • Liberdade Econômica (MP 1040/21)
    Mencionado por Antonio Brito (PSD)

    Antonio Brito: "O PSD relatou matérias fundamentais, a exemplo da Medida Provisória 1040, que trata da liberdade econômica, da atuação das pequenas, médias e grandes empresas no mercado e ambiente de negócios."
  • Lei das Ferrovias (PL 3754/21)
    Mencionado por Vitor Hugo (PSL)

    Vitor Hugo: "O novo marco legal das ferrovias tem a capacidade de atrair bilhões de investimentos. Já foram solicitadas ao Ministério da Infraestrutura 50 autorizações que podem investir R$ 200 bilhões, com a capacidade de avançar a malha ferroviária em mais de 13 mil quilômetros."
  • Lei Assis Carvalho (PL 823/21)
    Mencionado por Bohn Gass (PT)

    Bohn Gass: "Em um ano desastroso da política econômica do governo nós reagimos. Aprovamos a Lei Assis Carvalho, que vai ajudar o nosso agricultor a oferecer produtos de qualidade a preços menores para o consumidor."
  • Regulamentação do Fundeb (PL 3418/21)
    Mencionado por Joenia Wapichana (Rede)

    Joenia Wapichana: "Tivemos uma vitória muito importante para a educação com a regulamentação do Fundeb. Isso significa garantir aos professores de diversas áreas remuneração, qualificação e formação muito importante para construção de um País melhor."

    • Nota: A equipe de reportagem procurou todos os 28 líderes, mas não obteve resposta de seis: Alessandro Molon (Oposição), Enrico Misasi (PV), Fred Costa (Patriota), Isnaldo Bulhões Jr. (MDB), Nivaldo Albuquerque (PTB) e Sebastião Oliveira (Avante).