• Deputado Daniel Agrobom (PL-GO): “A legislação apresentada pelo governo traz que os motoristas são autônomos, mas confere poderes às plataformas de punir, dispensar, disciplinar, controlar ofertas, estipular preços. Os motoristas não serão autônomos.”
  • Francisco Macena da Silva, secretário-executivo do Ministério do Trabalho: “As empresas terão que entregar um extrato para o trabalhador, e ao final do mês ele vai saber exatamente quanto tempo trabalhou, quanto ganhou, quanto a empresa ganhou, qual foi a tarifa cobrada.”
  • Deputada Dandara (PT-MG): “Não é o suficiente colocarmos a contribuição previdenciária de 7,5%, já que hoje grande parte dos motoristas estão cadastrados como MEI e contribuem com 5%. É fundamental que haja um debate do valor a ser contribuído.”
  • Deputado Merlong Solano (PT-PI): “Que motorista de aplicativo define hoje o preço do seu serviço? Nenhum. Que poder tem hoje o motorista frente aos aplicativos, empresas grandes, distantes do local onde trabalham? Só o poder de decidir se entram ou se saem.”
  • Deputado Glauber Braga (Psol_RJ): “Foi o livre mercado que levou motoristas da categoria a uma condição em que, no primeiro momento, tinha a cobrança do Uber de 20% da corrida, e hoje uma corrida chega a ter 40%, 50% de cobrança.”
  • Deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP): “A proposta é um acordão entre a Uber e o governo (...) O governo consegue colocar os sindicatos, que são um puxadinho da esquerda, não representam os motoristas, dentro da Uber e ainda desconta do trabalhador.”
  • Leandro Medeiros, presidente do Sindicato dos Motoristas de Aplicativos de SP: “Temos mais de 20 mil processos contra essas plataformas por desligamento, e todos que falam mal do PLP, quando estão bloqueados, vão procurar o sindicato, e o sindicato representa sim a classe trabalhadora.”
  • Paulo Xavier Junior, presidente da Federação dos Motoristas por Aplicativos do Brasil: “O PLP 12 já nasceu morto. É um projeto que não tem aceitação, a rejeição é muito grande porque ele é ruim para o motorista.”
  • André Porto, presidente da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia: “Vamos defender a construção de uma regulamentação que garanta flexibilidade e autonomia; traga segurança jurídica, a efetiva inclusão previdenciária dos trabalhadores, sejam eles motoristas ou entregadores.”
  • Denis de Sousa Moura, da Associação de Motoristas Particulares Autônomos: “O PLP 12 não foi aceito pelo motorista em concepção, porque cometeu o erro de não ouvir o motorista. Se houver alguma coisa para salvar vai ter que ser usando o PL 536, porque o PLP 12 nem emendado vai funcionar.
  • Thiago Silva, presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativos de Pernambuco: “O projeto quer que o motorista receba por hora trabalhada, R$ 32,09, mas o carro, a manutenção, a troca do pneu, todos os insumos da nossa categoria são feitas com base no quilômetro rodado.”