Deputado Gilson Daniel (Podemos-ES): “As necessidades básicas dos cidadãos estão nos estados e nos municípios. Não adianta nada o governo federal atingir a meta fiscal se faltarem recursos onde a população mais precisa.”
Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional dos Municípios: “Outros, como as filantrópicas e as empresas, têm privilégios. Não somos contra, mas não é justo com os municípios, que executam programas federais.”
Gilberto Perre, secretário-executivo da Frente Nacional dos Prefeitos: “A negociação técnica com o governo estava progredindo. Fomos surpreendidos por esse projeto de lei, em desacordo com aquilo que se desenhava.”
Antoniel de Sousa Silva, presidente da Associação Piauiense de Municípios: “Hoje, dos 224 municípios do Piauí, 222 estão atendidos pela desoneração. Se passar o PL 1027/24, serão apenas 20%. Isso é um absurdo. Faltou diálogo.”
Luciano Silva Santos, presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte: “Se o PL 1027/24 prosperar, o impacto anual será de mais de R$ 276 milhões no nosso estado. Nenhuma bancada dará emenda desse quilate.”
Deputado Mauro Benevides (PDT-CE): “Vamos desmistificar essa história de que a desoneração dá um benefício fiscal de quase R$ 1 bilhão por mês. Com os 8%, os municípios passaram a pagar, e o montante caiu para R$ 570 milhões.”
Marcelo Otaviano, prefeito de Monte Azul (SP): “Tivemos muitas coisas nos nossos custos, como os pisos nacionais dos professores e dos enfermeiros. Na ponta, lidamos com pessoas que querem e precisam de políticas públicas.”
Deputado Duarte Gonçalves Jr. (Republicanos-MG): “O prefeito ajuda a polícia militar, que não tem combustível, e a polícia civil, que não tem funcionários. O município recebe menos de R$ 1 para a merenda, hoje precisa complementar.”
Deputado Vermelho (PL-PR): “Vemos o governo só pensando em arrecadar mais nos lombos daqueles que produzem e daqueles que fazem acontecer. Não venham mexer agora com os municípios, como já fizeram com o Perse.”
Deputado Sargento Gonçalves (PL-RN): “O atual governo, além de não trabalhar, ainda age contra quem trabalha em benefício do povo. É meio como tentar um VAR, sei lá, tentar um tapetão. É um desrespeito à Câmara.”