Vicentinho (PT-SP), deputado: “No ABC, nós éramos 365 mil trabalhadores com carteira assinada, mesmo antes da pandemia, esse número já havia caído para 180 mil. Nunca vi fome naquela região, hoje estou vendo”.
Luiz Colussi, presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho: “A campanha presidencial que se avizinha já promete uma discussão sobre a necessária revisão da reforma trabalhista”.
Marina Santos, diretora do Instituto Millenium: “Fico estarrecida com as propostas de revogar a reforma trabalhista, na verdade o Brasil deveria copiar outros países e estimular a liberdade econômica”.
Renato Bignami, dirigente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho: “A última reforma trabalhista trouxe desafios, e o mercado de trabalho sofreu mudanças que ampliaram a informalidade”.
Fausto Augusto Júnior, diretor-técnico do Dieese: “A reforma trabalhista de 2017 enfraqueceu a representação sindical e prejudicou negociações num momento em que a inflação só causa perdas salariais”.
Sylvia Sousa, representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI): “A reforma trabalhista de 2017 foi um avanço, não houve perda de direitos e fortaleceu as negociações, com segurança jurídica”.
Melicia Mesel, procuradora do Trabalho: “As mulheres brasileiras ainda estão fora do mercado de trabalho e, quando obtêm uma inserção, o salário representa 77% daquele dos homens na mesma atividade”.
Hildete Melo, professora da Universidade Federal Fluminense: “Mulheres cuidam da humanidade, por meio de trabalhos não remunerados ou que pagam pouco, e merecem a proteção de leis e políticas públicas”.
Rudinei Marques, presidente da Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado: “Vivemos um caos com a subtração de direitos, a reforma da aposentadoria e com a inflação, que causa a fome”.
Marcilon Duarte, dirigente da Intersindical Central da Classe Trabalhadora: “Sem reajustes reais, o salário mínimo ficou congelado, sem geração de empregos e de renda não há como celebrar o 1º de Maio”.
Marilane Teixeira, professora da Universidade Estadual de Campinas (SP): “Os problemas se agravaram com a queda na renda do trabalho, a precarização de direitos e a exclusão de mulheres, negros e jovens”.
Gabriel Santos, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados Rurais: “É preciso retomar uma política para trabalhadores do campo, que ainda enfrentam o problema dos agrotóxicos”.