CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ

Sessão: 047.2.55.O Hora: 19:08 Fase: BC
Orador: HILDO ROCHA, PMDB-MA Data: 21/03/2016

O SR. HILDO ROCHA (Bloco/PMDB-MA. Sem revisão do orador.) - Deputado Beto Mansur, que ora preside esta sessão, Sras. e Srs. Deputados, quero saudar de maneira bastante especial os policiais militares e bombeiros, que com sua presença nos honram muito.

Fui eleito pelo Estado do Maranhão com uma grande votação dos policiais militares e dos bombeiros. Sei da responsabilidade que vocês têm, sei da importância do trabalho que vocês exercem. Por isso, estou aqui, na Câmara dos Deputados, a serviço dos interesses dos policiais militares e dos bombeiros do Maranhão. (Palmas nas galerias.)

Quero aqui dizer que é um absurdo votarmos, na data de hoje, o Projeto de Lei 3.123, de 2015, que quer matar por inanição o Ministério Público, que quer acabar com o Judiciário, que quer acabar com a classe médica, que quer acabar com os professores universitários, com a Polícia Militar e com o Corpo de Bombeiros.

Nós temos que discutir mais esse projeto. Ele sequer foi discutido na Comissão de Finanças e Tributação. É um absurdo! Mas, hoje, no Colégio de Líderes, representando o PMDB, eu fiz a proposta de que o projeto seja retirado de pauta até que seja votado o impeachment da Presidente Dilma. (Palmas nas galerias.)

Essa não é a hora. Esse não é o momento de se tratar de um assunto de tão grande repercussão na vida de milhares de servidores públicos em nosso País.

Sr. Presidente, quero registrar também que hoje completam 2 anos que o então candidato ao Governo do meu Estado, o Governador Flávio Dino, apresentou um programa com 53 propostas. Eu não sei por que 53. Poderiam ser 65, número do partido dele. Mas ele disse que é chegado à numerologia, e que o 5 mais o 3 dá 8, que é um número muito bom.

Sr. Presidente, dentre as propostas que Flávio Dino apresentou, uma que ele realçou bastante foi o aumento do investimento em saúde pública, principalmente na atenção básica. Mas ele não fez isso. Ao contrário, ele não gastou praticamente nada no ano de 2015 com atenção básica. Por isso hoje o Maranhão registra na sua história o maior índice de casos de chikungunya, de dengue e de zika vírus.

Ontem, na cidade de Imperatriz, o Prof. João, da Universidade Federal do Maranhão, morreu justamente em razão da chikungunya.

O SR. PRESIDENTE (Beto Mansur) - Peço que conclua, Deputado.

O SR. HILDO ROCHA - Eu queria trazer aqui os números do portal do Governo do Estado com relação à atenção básica.

No ano de 2015, o Governador Flávio Dino gastou com atenção básica apenas 49 mil reais, enquanto no Governo anterior, no Governo de Roseana, em 2014, gastaram-se 4 milhões e 667 mil reais. Ele gastou apenas 1% com atenção básica durante o seu Governo em 2015. É por isso não há carro borrifador para matar o mosquito Aedes aegypti, e o povo está morrendo no Maranhão.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.