Enquete do PL 5967/2019

O Projeto de Lei 5967/19 estabelece normas para exploração econômica da araucária. A proposta garante às pessoas físicas e jurídicas que plantarem a Araucaria angustifolia, no meio rural ou urbano, a exploração econômica, seja para o aproveitamento da madeira ou para a colheita de pinhões. O texto exige a elaboração de planta descritiva da localização do plantio, contendo o número de árvores existentes, as datas de plantio e as coordenadas geodésicas, com averbação no cartório de registro de imóveis. Pelo projeto, as averbações serão reconhecidas como comprovação de plantio para ter o direito de explorar economicamente a madeira e os pinhões. O autor da proposta, deputado Aroldo Martins (Republicanos-PR), explica que a espécie não se regenera dentro da floresta. Segundo ele, as araucárias que estão envelhecendo, a cada ano, produzem menos safras de pinhões, pois alguns galhos caem e não são formados novos, depois que a planta atinge os 60 anos. “Os produtores rurais reclamam da insegurança da atual legislação, inclusive para cultivos comerciais. A legislação, com punições severas para a proteção da espécie e a insegurança quanto ao uso dos recursos madeireiros com finalidade comercial, inibe novos plantios de araucária, até mesmo em áreas privadas de conservação, levando à baixa renovação da espécie nos campos e ao comprometimento do objetivo da sua retirada da lista de espécies ameaçadas de extinção”, explica Martins. Tramitação O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.   Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

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