Enquete do PL 9212/2017

Ponto negativo: Outra realidade negativa do voto distrital misto: 2) metade das vagas preenchidas por lista fechada. Significa votar no partido, não na pessoa. O eleito passaria a responder mais à burocracia partidária (que organiza as listas partidárias) que ao povo. Isso afasta o eleitor do eleito, sendo que se pretende exatamente o contrário. Além disso, MENOS DE 4% DOS ELEITORES DE 2022 VOTARAM EM PARTIDOS! De uma hora para outra, no intuito de fortalecer os partidos, OBRIGA-SE QUE TODOS votem em partidos.

Ponto negativo: Conjuga duas realidades, ambas negativas: 1) metade das vagas seriam preenchidas pelo voto majoritário, o que, pela Lei de Duverger, faria o sistema tender ao bipartidarismo - algo fora da tradição eleitoral brasileira. Tb. difícil de se realizar o traçado de cada pequeno distrito eleitoral. Ademais, a ideia de remeter à Justiça Eleitoral a tarefa de delimitar os distritos é atentatória ao Parlamento. Essa tarefa não tem nada a ver com o Judiciário; é uma ação POLÍTICA e um dever do PARLAMENTO.

Ponto positivo: O voto distrital é mais representativo. O eleitor escolhe entre um número menor de opções que estão mais próximas da sua realidade. Com menos opções, conhece melhor os candidatos e aumenta a qualidade do voto. Deixa as campanhas mais baratas. Direcionam melhor as emendas parlamentares para parcelas menores do território. Acaba com a proporcionalidade e o voto na legenda como é hoje, que elege diversos parlamentares pelo seu partido sem que eles mesmos tenham votos suficientes

Ponto negativo: Acho que o voto em lista contribui para a manutenção de oligarquias de poder dentro dos partidos e se distancia da democracia.

Ponto positivo: O voto distrital certamente trará mais responsabilidade, comprometimento e representatividade ao parlamentares.

Ponto positivo: Maior representatividade para a população, sem oligarquias partidárias, melhor do que voto distritral misto, apenas distritrão.

Ponto negativo: O voto em lista é algo que pode distorcer a real intenção de voto de um eleitor,pois o propio pode escolher um partido por causa de UM candidato que lhe apetece, mas vai acabar levando outros candidatos que ele nem conhece, de resto o projeto é bom, o voto por proporção impossibilita uma real renovação no congresso.

Ponto positivo: O modelo exclusivamente proporcional c/ quociente eleitoral desvirtua a representatividade do voto/eleitor. De 513 deputados eleitos na Câmara, só 27 dependeram dos próprios votos p/ se eleger, só 5,26% do total. O modelo distrital é mais simples, mais barato e introduz a verdadeira conexão institucional entre o cidadão e o eleito ("deputado do meu bairro"). Em conjunto c/ o modelo proporcional mantém a representação ideológica das convicções do eleitor. 1 voto de idéias e 1 voto da localidade.

Ponto negativo: Não deixa claro a diferença de distrito sede e distritos municipais e nem como selecionar candidato único por partido, principalmente para eleições municipais de distrito único. Qual seria o impacto de eleger representantes federais de distritos com pequenas populações? Sugiro o estudo de regiões intermediárias ou imediatas para eleições estaduais / federais e por zona eleitoral para eleições municipais.

Ponto positivo: Enquanto um sistema proporciona representatividade para pequenas regiões o outro aproxima o candidato de seu partido, facilitando ao eleitor a identificação do candidato e suas opiniões políticas, sociais e econômicas.