Saúde

Congresso se ilumina de vermelho para celebrar o Dia Mundial de Luta contra a Aids

30/11/2020 - 08:45  

O Congresso Nacional estará iluminado de vermelho de 1º a 15 de dezembro em apoio ao Dezembro Vermelho. A data de início  da campanha nesta terça-feira coincide com o Dia Mundial de Luta contra a Aids (1º de dezembro). O objetivo é despertar a atenção dos brasileiros em relação ao HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis. A cor escolhida remete ao laço que representa solidariedade aos que vivem com o vírus HIV.
Como parte das atividades relativas à campanha, haverá ainda, nesta terça-feira (1º), das 18h30 às 22h, a projeção de frases alusivas ao tema na fachada do Anexo I da Câmara dos Deputados.
Dados do Ministério da Saúde revelam crescimento na taxa de detecção do HIV, principalmente entre jovens de 15 a 29 anos, bem como as da sífilis e das hepatites virais. Esse crescimento é fruto de inúmeros comportamentos de risco, que vêm impedindo o Brasil de avançar no combate não só à Aids, mas também às demais infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis passou a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção mesmo sem apresentar sintomas da doença.
Sobre a doença
Aids (sigla em inglês para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é causada pelo HIV,  vírus da imunodeficiência humana, que ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. Ter o HIV não é a mesma coisa que ter Aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas ou desenvolver a doença, mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam os devidos cuidados. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
Transmissão
O vírus pode ser transmitido por meio de sexo vaginal, oral e anal sem camisinha; do uso de seringa por mais de uma pessoa; da transfusão de sangue contaminado; de uma mãe infectada que passa ao filho durante a gravidez, do parto e da amamentação; de instrumentos não esterilizados que furam ou cortam.
O vírus não é transmitido por meio de: sexo protegido, beijo no rosto ou na boca, suor e lágrima, picada de inseto, aperto de mão ou abraço, sabonete/toalha/lençóis, talheres/copos, piscina, banheiro, doação de sangue.
O incentivo ao diagnóstico e ao início precoce do tratamento, antes mesmo do surgimento dos primeiros sintomas da doença, tem sido uma estratégia adotada para reduzir a mortalidade relacionada ao HIV. O tratamento das pessoas com IST melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções. O atendimento, diagnóstico e tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.