CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ Sessão: 400.3.55.O Hora: 18:04 Fase: OD Orador: GLAUBER BRAGA, PSOL-RJ Data: 19/12/2017

O SR. GLAUBER BRAGA (PSOL-RJ. Sem revisão do orador.) - Falou muito para justificar o injustificável.

Chegou bufando à Comissão. Não conseguia nem ter ar, Deputado Caio, para poder proferir o resultado. E fez uma votação na ausência de Parlamentares naquela Comissão.

Não há justificativa que possa prevalecer sobre o bom senso de quem assistiu à reunião que V.Exa. conduziu aquele dia na Comissão de Educação.

É lamentável!

O que nós esperamos, Deputada Alice Portugal, é que a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados reveja essa posição. É o que esperamos.

Quero agora falar sobre o Movimento Acorda Rio, que tem, Deputado Ságuas Moraes, três pontos elencados como fundamentais de uma mobilização que nasce e se articula no interior do Estado do Rio de Janeiro.

Estive no Município do Carmo participando de um evento com profissionais da educação, com professoras, com aposentadas, na qual falaram desse Movimento.

Quero destacar três pontos fundamentais: primeiro, o recebimento dos salários devidos até a presente data, bem como dos 13ºs salários de 2016 e 2017, antes do Natal do corrente ano.

No Rio de Janeiro, o óbvio está precisando ser reafirmado.

Segundo: elaboração do calendário contendo as datas dos pagamentos que devem ser realizados no dia 1º de cada mês, para o ano de 2018.

Essa articulação dos servidores e de aposentados e de aposentadas do Estado do Rio de Janeiro - que, repito, que nasceu no interior - solicita também isonomia do pagamento a todas as categorias profissionais integrantes do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Fica aqui o nosso registro em reconhecimento ao Movimento Acorda Rio.

E fica também aqui a nossa solicitação para que o Governo do Estado do Rio de Janeiro respeite o Movimento e atenda o seu pedido. É a ampliação da pressão popular que vai garantir o respeito a essas garantias fundamentais de servidores e servidoras.

Sobre a matéria que está em votação no Plenário da Câmara, o argumento liberal de que a ampliação e a desregulamentação dos mercados diminui preço de tarifa não nos convence. Por isso, a bancada do PSOL vai seguir em obstrução.