CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ

Sessão: 358.1.55.O Hora: 10:40 Fase: BC
Orador: LUIZ CARLOS HAULY, PSDB-PR Data: 19/11/2015

O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB-PR. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, inicialmente, quero pedir à Casa uma moção de louvor e apoio ao Hospital do Câncer de Londrina, que completa 50 anos neste mês. Então, solicito a V.Exa. o voto de louvor em homenagem ao cinquentenário do Hospital do Câncer de Londrina.

Peço também o registro do discurso que faço sobre o importante Hospital do Câncer de Londrina, que todo o mês atende 40 mil pacientes de todas as regiões do Brasil.

Ele foi fundado em 8 de novembro de 1965 pela Sra. Lucilla Ballalai, como Centro Norte Paranaense de Pesquisas Médicas. Atualmente, ele conta com 700 colaboradores, incluindo 140 médicos e mais de 100 voluntários, que atuam em consultas, exames, atendimentos multidisciplinares, quimioterapia, radioterapia, etc.

Tenho sido um colaborador há mais de 30 anos desse Hospital. E quero parabenizar a sua Diretoria, na pessoa do Dr. Nelson Dequech, um grande amigo, e da grande amiga e gestora Mara Rossival Fernandes, batalhadora incansável por esse Hospital.

Então, presto aqui minhas homenagens ao Hospital do Câncer de Londrina.

Aproveito, também, Sr. Presidente, para proferir o discurso sobre o Dia Nacional do Líbano, comemorado em 22 de novembro. Destaco que a Câmara de Vereadores de Londrina fará, no domingo, uma sessão solene em homenagem a essa importante colônia libanesa brasileira que está no Brasil há mais de 1 século e meio.

Hoje são 10 milhões de descendentes de libaneses que se misturaram no País. A maioria desses libaneses que vieram para o Brasil é cristã. Eles estão inseridos na sociedade brasileira em todos os Municípios do Brasil, em todos os segmentos da sociedade. Os mais importantes estão presentes em todas as atividades da pesquisa, da ciência, do magistério superior e também na atividade política.

As minhas homenagens ao povo do País do Cedro, que migrou para todos os continentes do mundo e que aqui tem essa importante colônia.

Peço, Sr. Presidente, que dê como lido todo o meu discurso em homenagem ao Dia do Líbano.

Também aproveito para defender um projeto de lei de minha autoria, o Projeto de Lei nº 1.145, de 2003.

É algo singular, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados: todo dia, ao se iniciar a aula, em cada sala haveria uma bandeira, e, perante essa bandeira, os alunos diriam assim: "Perante esta bandeira, sob a proteção de Deus, prometo defender a Nação brasileira, a democracia, a liberdade, a justiça, a paz e a vida, sob todas as suas formas, o território brasileiro e os recursos naturais".

Trata-se de um projeto educativo, que fala de liberdade, democracia, justiça, paz, vida e meio ambiente. Se os nossos alunos, ao longo de 15 ou 20 anos de estudo, tiverem diariamente essa gota de oração cívica, tenho certeza de que estaremos incutindo um valor perene a mais em nossas crianças.

O projeto tramita há 12 anos na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Faço um apelo pela brasilidade, pelo civismo e pelo patriotismo para a aprovação do meu projeto.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHADOS PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho à tribuna registrar que, neste mês de novembro, estão se comemorando as Bodas de Ouro de fundação do Hospital do Câncer de Londrina, no norte do Paraná.

Faço esta reverência porque, ao longo desses anos, o Hospital do Câncer de Londrina se tornou uma expressiva referência nacional no processo de prevenção, diagnóstico, tratamento e cirurgia oncológica.

Atendendo a mais de 40 mil pacientes/mês de todas as regiões do Brasil, o Hospital de Câncer se notabiliza por atender sob o Sistema Único de Saúde, dando oportunidade de atendimento de excelência a toda a população, independentemente da sua faixa de renda.

Sua história começou com a fundação, em 8 de novembro de 1965, pela Sra. Lucilla Ballalai, como Centro Norte Paranaense de Pesquisas Médicas, destinado inicialmente à prevenção do câncer feminino.

Atualmente a instituição conta com aproximadamente 700 colaboradores, incluindo 140 médicos, e mais de 100 voluntários que atuam em consultas, exames, atendimentos multidisciplinares, quimioterapia, radioterapia, cirurgias, internações, serviços de enfermagem e visitas médicas.

O Hospital é mantido com repasses do SUS e recursos de convênios de saúde com órgãos governamentais, doações e campanhas educativas.

Registro que todos os anos relaciono o Hospital do Câncer de Londrina para receber valores advindos de emendas parlamentares de minha autoria, por conhecer a seriedade e o compromisso dos seus dirigentes com a prestação de um serviço de excelência na área oncológica a toda a população, sem medir esforços.

Recentemente, foi implantada a UTI Infantil do HCL, fruto de um incansável trabalho de sua gestora, Mara Rossival Fernandes, que dará uma maior esperança na luta contra a doença, recebendo um tratamento humanizado e altamente qualificado.

A comemoração dos 50 anos do Hospital do Câncer será em grande estilo, com o tradicional festival de apresentações do Grupo Sansey: Kinka Concert. De caráter beneficente, buscará angariar recursos para o Hospital com muita cultura, energia e alegria.

Quero saudar todos os membros da Diretoria, colaboradores, voluntários, componentes das equipes médica e de enfermagem, na pessoa do Diretor do Hospital do Câncer, Nelson Dequech, e da sua gestora, Mara Rossival Fernandes, que fazem do Hospital do Câncer de Londrina uma das mais respeitáveis instituições filantrópicas no tratamento oncológico de nosso País.

Aproveito o ensejo para apresentar voto de louvor pelo Jubileu de Ouro do Hospital do Câncer de Londrina, como forma de reconhecer este trabalho médico e social desenvolvido em prol do paciente oncológico.

Muito obrigado.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero registrar nos Anais desta Casa a comemoração do Dia Nacional do Líbano, que se realizará no próximo dia 22 de novembro.

Destaco que na Câmara de Vereadores de Londrina, Estado do Paraná, ocorrerá, no próximo dia 22, sessão solene em homenagem ao Dia do Libanês, visto que o norte do Paraná foi a região que mais acolheu os nossos irmãos libaneses, que desde o final do século XIX se dirigem ao Brasil.

A imigração árabe no Brasil teve início no século XIX, por volta de 1860, quando o Imperador Dom Pedro II fez uma visita ao Líbano e estimulou a imigração de libaneses para o Brasil.

Neste contexto, faço questão de destacar a origem libanesa da minha família, que chegou ao Paraná na década de 20 do século XX, tendo minha irmã sido o primeiro registro civil de Londrina.

Ela praticamente nasceu junto com Londrina, em setembro de 1934, no Hotel São Jorge, em Nova Aliança, na época pertencente ao Município, e foi registrada em 1935, porque foi preciso esperar a instalação do primeiro cartório da cidade. Sua certidão de nascimento é a primeira de Londrina.

A comunidade libanesa que vive no Brasil, formada em sua maioria por descendentes, é maior do que a população do Líbano. São quase 10 milhões de libaneses e descendentes em território brasileiro, contra cerca de 4 milhões que vivem no Líbano.

As relações Brasil-Líbano são intensas e duradouras, fruto destes 140 anos de imigração e convivência harmônica entres os dois países.

Não é diferente em nossa Câmara dos Deputados, visto que a Frente Parlamentar Brasil-Líbano completa 36 anos de existência neste mês, quando o grupo foi reconhecido como serviço de cooperação interparlamentar.

Relembro que o Líbano sempre buscou integrar o Oriente ao Ocidente, por meio da diplomacia, apesar de ter vivido um longo período de guerra civil. E o Brasil sempre esteve de braços abertos para colaborar com o Líbano, tanto que o Brasil integra a Força Interina das Nações Unidas no Líbano, uma força de paz na região.

Nesta missão, o Brasil tem uma fragata com 270 homens, um almirante e mais um navio. O Brasil participou de reuniões do plano diplomático do Grupo Internacional de Apoio ao Líbano (GIAL), criado por outros países para discutir estratégias de fortalecimento do exército libanês e os refugiados que estão no país.

Entretanto, o espírito empreendedor e o dinamismo de sua população fazem com o que Líbano se torne um país cada vez mais forte, superando as dificuldades que a população enfrenta a cada dia.

Parabenizo a toda comunidade libanesa no Brasil e, em especial, a Câmara de Vereadores por esta homenagem criada pela Lei Municipal nº 8.613, de 2001, que instituiu o Dia do Libanês, a ser comemorado no dia 22 de novembro.

Muito obrigado.