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O SR. MAJOR OLIMPIO (SD-SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, quero dedicar minhas palavras neste momento ao soldado Honorato, da Polícia Militar de São Paulo, que foi enterrado hoje porque foi agredido a pancadas por ser policial.
Em São Paulo, também há um farsante à frente do Governo, de nome Geraldo Alckmin, que proporciona a matança de policiais e o sofrimento da população.
Devo dizer que vim aqui para discutir favoravelmente ao decreto, muito embora eu tenha restrições em relação a ele. Quando nós falamos em intervenção, é como a gravidez: não há meia intervenção, como também não há meia gravidez.
O que fizeram foi criar esse frankenstein, que passaram a alguém probo, legítimo, com capacidade e vergonha na cara, que é o General Braga Netto. E é bom mesmo que a população brasileira reconheça, que a classe política reconheça que o militar tem, sim, vergonha na cara, compromisso com o País, o que não existe atualmente. É diferente de uma intervenção militar.
Quero dizer que há um desafio maior. Eu prestava atenção à leitura do relatório da Deputada Laura Carneiro, principalmente quando falou da falta de recursos. Não adianta discurso sem o recurso. O General Braga Netto não vai entrar numa cabine telefônica e sair com o "S" no peito. Ele não é o Batman, ele não é o The Flash. Ele é simplesmente alguém compromissado. Se não houver recurso, vai ser uma grande farsa.
Deixou-se nesse decreto que Pezão e sua quadrilha continuem a dilapidar o Rio de Janeiro. E agora estão dizendo: "E o que nós fizemos?" Nós deixamos, por omissão nossa e do Congresso, que o Conselho Nacional de Justiça fizesse essa porcaria de audiência de custódia. Qualquer bandido que é preso hoje o Poder Judiciário coloca em liberdade - 80% em 48 horas. E ainda pergunta S.Exa., o juiz, ao bandido: "A polícia te bateu? Você foi bem tratado? Então, vá para casa e responda em liberdade, filho".
Nós não tivemos coragem! Mudamos o Estatuto da Criança e do Adolescente, criamos um novo teto para maioridade penal. O Senado sentou em cima para fazer acordo.
V.Exa., Sr. Presidente, sentou em cima do projeto do Estatuto do Desarmamento...
(Desligamento automático do microfone.)
O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Maia) - Obrigado, Deputado.