CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ

Sessão: 007.4.55.O Hora: 23:32 Fase: OD
Orador: MAJOR OLIMPIO, SOLIDARIEDADE-SP Data: 19/02/2018

O SR. MAJOR OLIMPIO (SD-SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, quero dedicar minhas palavras neste momento ao soldado Honorato, da Polícia Militar de São Paulo, que foi enterrado hoje porque foi agredido a pancadas por ser policial.

Em São Paulo, também há um farsante à frente do Governo, de nome Geraldo Alckmin, que proporciona a matança de policiais e o sofrimento da população.

Devo dizer que vim aqui para discutir favoravelmente ao decreto, muito embora eu tenha restrições em relação a ele. Quando nós falamos em intervenção, é como a gravidez: não há meia intervenção, como também não há meia gravidez.

O que fizeram foi criar esse frankenstein, que passaram a alguém probo, legítimo, com capacidade e vergonha na cara, que é o General Braga Netto. E é bom mesmo que a população brasileira reconheça, que a classe política reconheça que o militar tem, sim, vergonha na cara, compromisso com o País, o que não existe atualmente. É diferente de uma intervenção militar.

Quero dizer que há um desafio maior. Eu prestava atenção à leitura do relatório da Deputada Laura Carneiro, principalmente quando falou da falta de recursos. Não adianta discurso sem o recurso. O General Braga Netto não vai entrar numa cabine telefônica e sair com o "S" no peito. Ele não é o Batman, ele não é o The Flash. Ele é simplesmente alguém compromissado. Se não houver recurso, vai ser uma grande farsa.

Deixou-se nesse decreto que Pezão e sua quadrilha continuem a dilapidar o Rio de Janeiro. E agora estão dizendo: "E o que nós fizemos?" Nós deixamos, por omissão nossa e do Congresso, que o Conselho Nacional de Justiça fizesse essa porcaria de audiência de custódia. Qualquer bandido que é preso hoje o Poder Judiciário coloca em liberdade - 80% em 48 horas. E ainda pergunta S.Exa., o juiz, ao bandido: "A polícia te bateu? Você foi bem tratado? Então, vá para casa e responda em liberdade, filho".

Nós não tivemos coragem! Mudamos o Estatuto da Criança e do Adolescente, criamos um novo teto para maioridade penal. O Senado sentou em cima para fazer acordo.

V.Exa., Sr. Presidente, sentou em cima do projeto do Estatuto do Desarmamento...

(Desligamento automático do microfone.)

O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Maia) - Obrigado, Deputado.